Manhã de sexta-feira, 10:30, envolvida na minha rotina senti um ventinho gelado invadindo a sala, de imediato minha mente se perdeu: foi parar no Rio de Janeiro! Fui procurar algumas notícias e bateu aquela saudade, sem esforço os olhos encheram-se de lágrimas, trazendo a tona toda a emoção do dia de ontem.
Após uma noite de ansiedade tomando conta do meu peito, de manhã veio a frustração, ninguém conseguiria comparecer ao embarque e sozinha eu não ia. Fui para o centro na esperança de que ao passar pelo ginásio encontraria outros torcedores e assim pudesse chegar lá, mas quando estava voltando para casa, vi que não daria tempo para nada, estava em cima do horário e mesmo que houvessem outras pessoas lá não seria correto perturbar. O que aconteceu foi que na hora que nos aproximamos do ginásio, nossos guerreiros, em sua grande maioria, ainda encontravam-se na frente do ônibus, impulsivamente minha mãe saltou do acento e eu fui atrás, sem medir as consequências, nem o possível mico que eu estava pagando, na verdade isso só me dei conta depois de tudo terminado, quando surgiu a idéia do que eles poderiam ter pensando quando me viram, algo do tipo: “- Ah céus a Ketty de novo!” ri sozinha pensando nisso, já estava feito mesmo. O que sei é que independente de qual foi o primeiro pensamento deles, a recepção foi maravilhosa e inexplicável, para falar a verdade, como sempre. Acredito que pelo fato de já estar mais do que claro que o que sinto pela equipe é verdadeiro e despretensioso, que faço de coração, sem pedir nada em troca, porque o que recebo sem pedir não há dinheiro que pague e posso afirmar, nada no mundo paga os abraços de ontem e até as brincadeiras. Foi mais um daqueles momentos fantásticos, em que os poucos minutos que pude estar na companhia deles rendeu assunto para o dia inteiro e até para o seguinte. O que sempre me impressiona é esse tratamento carinhoso para comigo e para com a minha mãe, só sinto não ser um sentimento comum de todos, mas a verdade é que cada um tem um cabeça, uma história e é uma barreira que eu preciso quebrar comigo mesma, aceitando que nem todos recebem nossas atitudes da mesma forma calorosa que a maioria, porque não é de sua natureza. O problema disso para mim é que aprendi a tratar as pessoas como gostaria de ser tratada e levando isso em consideração, busquei sempre não fazer distinção entre os membros da equipe justamente porque entendo que todos, sem exceção mereçam atenção, incentivo, apoio, é a minha postura, não importa se gosto mais de um ou de outro, quando se trata da equipe o carinho deve ser para todos e o que acontece é que em determinados momentos acaba surgindo a rejeição, o distanciamento e para mim acaba criando um sentimento de desprezo, que não é bom de sentir, machuca. Ser ignorado para mim é pior do que uma agressão, mas bem, foi só um desabafo. O que importa é que estamos vivendo um momento muito especial e que deve ter toda a nossa atenção e energia. Devemos acreditar com todas as nossas forças de que é possível ir contra às expectativas de alguns, que é possível fazer aquilo que muitos afirmam não ser. Eu acredito! Acredito no poder, na disposição e na coragem desses meninos, tão amados, tão cheios de vida e de talento, tão jovens, cheios de esperança, gigantes na quadra e no coração!
A noite quando peguei finalmente o jornal, confesso ter ficado um pouco decepcionada, a matéria não ficou bem como eu gostaria e não colocaram a foto que foi tirada com o grupo todo, peninha, queria aquela foto para mim, guardar para a vida toda. Foi um momento para ser eternizado!
Após uma noite de ansiedade tomando conta do meu peito, de manhã veio a frustração, ninguém conseguiria comparecer ao embarque e sozinha eu não ia. Fui para o centro na esperança de que ao passar pelo ginásio encontraria outros torcedores e assim pudesse chegar lá, mas quando estava voltando para casa, vi que não daria tempo para nada, estava em cima do horário e mesmo que houvessem outras pessoas lá não seria correto perturbar. O que aconteceu foi que na hora que nos aproximamos do ginásio, nossos guerreiros, em sua grande maioria, ainda encontravam-se na frente do ônibus, impulsivamente minha mãe saltou do acento e eu fui atrás, sem medir as consequências, nem o possível mico que eu estava pagando, na verdade isso só me dei conta depois de tudo terminado, quando surgiu a idéia do que eles poderiam ter pensando quando me viram, algo do tipo: “- Ah céus a Ketty de novo!” ri sozinha pensando nisso, já estava feito mesmo. O que sei é que independente de qual foi o primeiro pensamento deles, a recepção foi maravilhosa e inexplicável, para falar a verdade, como sempre. Acredito que pelo fato de já estar mais do que claro que o que sinto pela equipe é verdadeiro e despretensioso, que faço de coração, sem pedir nada em troca, porque o que recebo sem pedir não há dinheiro que pague e posso afirmar, nada no mundo paga os abraços de ontem e até as brincadeiras. Foi mais um daqueles momentos fantásticos, em que os poucos minutos que pude estar na companhia deles rendeu assunto para o dia inteiro e até para o seguinte. O que sempre me impressiona é esse tratamento carinhoso para comigo e para com a minha mãe, só sinto não ser um sentimento comum de todos, mas a verdade é que cada um tem um cabeça, uma história e é uma barreira que eu preciso quebrar comigo mesma, aceitando que nem todos recebem nossas atitudes da mesma forma calorosa que a maioria, porque não é de sua natureza. O problema disso para mim é que aprendi a tratar as pessoas como gostaria de ser tratada e levando isso em consideração, busquei sempre não fazer distinção entre os membros da equipe justamente porque entendo que todos, sem exceção mereçam atenção, incentivo, apoio, é a minha postura, não importa se gosto mais de um ou de outro, quando se trata da equipe o carinho deve ser para todos e o que acontece é que em determinados momentos acaba surgindo a rejeição, o distanciamento e para mim acaba criando um sentimento de desprezo, que não é bom de sentir, machuca. Ser ignorado para mim é pior do que uma agressão, mas bem, foi só um desabafo. O que importa é que estamos vivendo um momento muito especial e que deve ter toda a nossa atenção e energia. Devemos acreditar com todas as nossas forças de que é possível ir contra às expectativas de alguns, que é possível fazer aquilo que muitos afirmam não ser. Eu acredito! Acredito no poder, na disposição e na coragem desses meninos, tão amados, tão cheios de vida e de talento, tão jovens, cheios de esperança, gigantes na quadra e no coração!
A noite quando peguei finalmente o jornal, confesso ter ficado um pouco decepcionada, a matéria não ficou bem como eu gostaria e não colocaram a foto que foi tirada com o grupo todo, peninha, queria aquela foto para mim, guardar para a vida toda. Foi um momento para ser eternizado!