Cinco minutos do último quarto, a diferença parecia intranspomível, quanto mais tentávamos alcançá-la, mais ela crescia. Acertávamos uma bola, recebíamos outra em troca, mas cinco minutos no basquete são muito tempo.

11 pontos era o que nos separavam de equilibrar o jogo. Prof. Bial parou o jogo, orientou o grupo, pediu postura na defesa mais uma vez e o que mais me chama atenção agora, pediu para que equilibrassem o jogo nós próximos 2 minutos.

Pouco mais de um minuto depois e todo o cenário havia se transformado. Minas que dominara toda a partida agora estava perdido e m quadra, errando, perdendo a bola que nas mãos de Paulinho transformaram-se em belas bandejas e a vantagem confortável agora era de apenas 2 pontos. Faltavam 3:50 para o final do jogo.

O coração disparou durante toda a partida não tivemos um momento tão favorável para tomar a dianteira como agora. Era o tudo ou nada. Estava se tornando difícil de respirar, tamanho nervosismo que me dominava. O adversário continuava errando e nós pressionando na marcação desde o campo de defesa. Com muita atitude simplesmente dominamos o jogo, até alcançar o empate. Faltava menos de 2 minutos e ainda havia muito jogo pela frente, não sabia se aguentaria me manter calma por essa eternidade.

E assim, mais uma cesta adversária e mais dois pontos. O ataque era nosso e sofremos a falta. Paulinho converteu um dos lances livres nos deixando agora apenas um ponto atrás.

Pouco mais de cinquenta segundos a bola estava nas mãos do oponente que acabou perdendo-a para Paulinho. Era a hora de manter a calma e aproveitar a bola. E não deu outra, Manteguinha foi lá e converteu. Estávamos um ponto a frente, agora era uma questão de tempo, precisávamos impedir que adversário arremessasse.

Faltando 7 segundos, após perder mais um ataque, o adversário ainda cometeu uma falta, na esperança de ter mais uma posse bola, entrentanto, era tarde e a vitória de consolidou em nossas mãos.

Essa foi uma vitória maíscula, de uma equipe que soube explorar os erros e o nervosismo do adversário, que teve calma para se manter a frente no momento mais crucial da partida. Que teve frieza de encarar as dificuldades e se superar.

Ontem vinha pensando que fazia tempo que não usava a palavra superação e eis que hoje recebi esse presente maravilhoso e a possibilidade de mais uma vez poder enxergar esse potencial e essa genealidade que surge quando o grupo pensa junto e faz valer sua força, determinação, união e convertê-las em superação.

Estou muito feliz e se demorei para escrever hoje foi porque demorou para eu conseguir acalmar, baixar a adrenalina, estava tão feliz, em extase, pois dessa vez pude ver,  mesmo que pela TV, essa conquista fantástica e importante desse grupo que só me enche de orgulho e de alegria.

Garotos, parabéns por esse grande jogo. Parabéns pela vitória e obrigada por não terem desistido, mesmo quando tudo parecia fugir do controle. Amo vocês!