E
ra o clássico, o time jovem, o primeiro a ir tão longe no seu estado, contra o time de maior tradição no Basquete Nacional. O que venceu o jogo? A tradição, a experiência, o nome? Com certeza não… O que venceu esse jogo foi a raça, a coragem de nossos bravos guerreiros. Alguns “lutando” no auge de suas forças, outros estravazando energia. Um belo espetáculo sem dúvidas, provando mais uma vez que nosso Joinville não está para brincadeira não e também não é uma equipe sortuda, é sim muito competente. Destaque para as emocionantes demonstrações de carinho entre os jogadores e comissão técnica que tive a oportunidade de observar durante o jogo, dado minha posição privilegiada, aqueles abraços com certeza dizem muito e me arrepio só de lembrar. Destaco também algo que presenciei antes do jogo, entre tantas demonstrações de carinho da torcida para com a equipe, vi hoje, uma garota, devia ter seus 16 anos mais ou menos, agarrada a uma pasta, que continha na capa “Basquete de Joinville”, dentro dela, inúmeros recortes de jornal com fotos, reportagens e informações sobre a equipe e pelo que pude ver, tinha coisas antigas, anteriores inclusive a atual formação. Isso me reportou a como o que tenho feito é pequeno, passei a me dedicar a tão pouco tempo a esse amor, quando existem pessoas que o cultivam a muito mais tempo, poderia até dizer que são mais fiéis, mas eu posso explicar porque nunca me dediquei a isso. Venho de um tempo em que ser fá era bobagem, onde sonhos não tinham muito espaço, porque não são concretos e só hoje nos meus 28 anos fui vencida pelo amor a pessoas que não conheço, apesar de estarem tão próximas, mas que simplesmente fazem dos meus dias momentos mais alegres, inspiradores, algo que temo muito em perder, porque já é uma parte de mim. Os recados, os agradecimentos, os acenos, tudo é tão especial. Por um momento essa semana me vi perder tudo isso e garanto que doeu muito, para falar a verdade ainda dói. Mas voltando ao jogo não poderia deixar de destacar o cestinha da partida, Jefferson Sobral com lances brilhantes, à altura de suas qualidades, bem como dar um destaque especial ao querido Douglas q
ue foi mais do que ninja hoje, foi mestre! 100% de aproveitamento nos arremessos de três, belíssimo! Você merece! Ah, lógico, hoje não dá para não falar do Willians, roubadas de bola memoráveis! Enfim, estou extremamente feliz com o resultado e com atuação de todos, é mais uma prova do grande trabalho em equipe, onde não existe uma ou duas estrelas brilhando sozinhas, mas uma constelação que brilha junta e que cada vez canalisa sua luz para alguns brilharem um pouco mais! Parabéns e que venha o Araraquara!
ra o clássico, o time jovem, o primeiro a ir tão longe no seu estado, contra o time de maior tradição no Basquete Nacional. O que venceu o jogo? A tradição, a experiência, o nome? Com certeza não… O que venceu esse jogo foi a raça, a coragem de nossos bravos guerreiros. Alguns “lutando” no auge de suas forças, outros estravazando energia. Um belo espetáculo sem dúvidas, provando mais uma vez que nosso Joinville não está para brincadeira não e também não é uma equipe sortuda, é sim muito competente. Destaque para as emocionantes demonstrações de carinho entre os jogadores e comissão técnica que tive a oportunidade de observar durante o jogo, dado minha posição privilegiada, aqueles abraços com certeza dizem muito e me arrepio só de lembrar. Destaco também algo que presenciei antes do jogo, entre tantas demonstrações de carinho da torcida para com a equipe, vi hoje, uma garota, devia ter seus 16 anos mais ou menos, agarrada a uma pasta, que continha na capa “Basquete de Joinville”, dentro dela, inúmeros recortes de jornal com fotos, reportagens e informações sobre a equipe e pelo que pude ver, tinha coisas antigas, anteriores inclusive a atual formação. Isso me reportou a como o que tenho feito é pequeno, passei a me dedicar a tão pouco tempo a esse amor, quando existem pessoas que o cultivam a muito mais tempo, poderia até dizer que são mais fiéis, mas eu posso explicar porque nunca me dediquei a isso. Venho de um tempo em que ser fá era bobagem, onde sonhos não tinham muito espaço, porque não são concretos e só hoje nos meus 28 anos fui vencida pelo amor a pessoas que não conheço, apesar de estarem tão próximas, mas que simplesmente fazem dos meus dias momentos mais alegres, inspiradores, algo que temo muito em perder, porque já é uma parte de mim. Os recados, os agradecimentos, os acenos, tudo é tão especial. Por um momento essa semana me vi perder tudo isso e garanto que doeu muito, para falar a verdade ainda dói. Mas voltando ao jogo não poderia deixar de destacar o cestinha da partida, Jefferson Sobral com lances brilhantes, à altura de suas qualidades, bem como dar um destaque especial ao querido Douglas q
ue foi mais do que ninja hoje, foi mestre! 100% de aproveitamento nos arremessos de três, belíssimo! Você merece! Ah, lógico, hoje não dá para não falar do Willians, roubadas de bola memoráveis! Enfim, estou extremamente feliz com o resultado e com atuação de todos, é mais uma prova do grande trabalho em equipe, onde não existe uma ou duas estrelas brilhando sozinhas, mas uma constelação que brilha junta e que cada vez canalisa sua luz para alguns brilharem um pouco mais! Parabéns e que venha o Araraquara!